Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
1.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021384, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1384915

RESUMO

Objetivo: Descrever a prevalência de depressão autorreferida na população brasileira adulta a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, e comparar com a PNS 2013. Métodos: Estudo transversal descritivo no qual se calcularam prevalências de diagnóstico autorreferido de depressão, segundo localidade e variáveis demográficas, e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Análises bivariadas foram realizadas com teste qui-quadrado. Resultados: Participaram 90.846 indivíduos com idade ≥ 18 anos, na PNS 2019, e 60.202, na PNS 2013. Entre 2013 e 2019, as prevalências de depressão autorreferida aumentaram de 7,6% (IC95% 7,2;8,1) para 10,2% (IC95% 9,9;10,6), e de busca por atendimento nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, de 46,4% (IC95% 43,75;49,1) para 52,8% (IC95% 50,7;55,0). Consultórios privados foram o principal local de assistência. Conclusão: A depressão é um transtorno altamente prevalente. O diagnóstico de depressão e a busca por atendimento aumentaram no período. Entretanto, o predomínio de atendimentos em consultórios privados sugere desigualdades na melhoria da cobertura assistencial.


Objetivo: Describir la prevalencia de depresión autoinformada en la población adulta brasileña en la Encuesta Nacional de Salud (PNS) 2019 y compararla con la PNS 2013. Métodos: Estudio descriptivo donde se calcularon prevalencias del diagnóstico autoinformado de depresión e intervalos de confianza del 95% (IC95%) según localización y variables demográficas. Análisis bivariados se realizaron mediante la prueba chi-cuadrado. Resultados: Participaron 90.846 individuos en edad ≥ 18 años en la PNS 2019, y 60.202 en 2013. Entre 2013 y 2019, la prevalencia de diagnóstico autoinformado de depresión aumentó de 7,6% (IC95% 7,2;8,1) a 10,2% (IC95% 9,9;10,6) y búsqueda de atención del 46,4% (IC95% 43,75;49,1) a 52,8% (IC95% 50,7;55,0). Oficinas privadas fueron el principal lugar de asistencia. Conclusión: La depresión es un trastorno altamente prevalente. La prevalencia de diagnóstico de depresión y búsqueda de atención aumentaron en el período. El predominio de la atención en oficinas privadas sugiere desigualdades en la mejora de la cobertura de atención.


Objective: To describe the prevalence of self-reported depression among Brazilian adults in the 2019 National Health Survey (PNS) and compare to the 2013 PNS. Methods: Cross-sectional study of Brazilian adults using data from the 2019 and 2013 PNS. Prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) of self-reported depression were estimated by region and demographic characteristics. Bivariate analyses were conducted using chi-squared tests. Results: There were 90,846 participants aged ≥ 18 years in 2019, and 60,202 in 2013. Between 2013 and 2019, prevalence of self-reported depression increased from 7.6% (95%CI 7.2;8.1) to 10.2% (95%CI 9.9;10.6) and of individuals who sought healthcare, from 46.4% (95%CI 43.8;49.1) to 52.8% (95%CI 50.7;55.0). Private clinics were the main source of healthcare. Conclusion: Depression is highly prevalent in Brazil. Prevalence of diagnosis of depression and use of health services increased in the studied period. The predominance of care in private clinics suggests inequalities in the improvement of mental healthcare coverage.


Assuntos
Humanos , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Depressão/psicologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Agenda de Pesquisa em Saúde
2.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(1): 101-115, Jan.-Apr. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1250158

RESUMO

BACKGROUNG: Attitudes Towards Sexuality in Adolescents (ATSA) are built according to the experiences and different social contexts. OBJECTIVES: to analyze attitudes towards sexuality itself, according to socioeconomic factors in adolescents aged. METHODS: Cross-sectional school-based study was carried out with 2,292 adolescents enrolled in high school, in 54 schools, through interviews using the Attitudes Toward Sexuality in Adolescents (AFSA) instrument that has four dimensions, and measures the Permissiveness, Communion, Instrumentality and Sexual Practices. Then, the attitude of each adolescent was classified as: unfavorable, indifferent and favorable. Pearson's Chi-square test and Multinomial Logistic Regression were used in statistical analyses. RESULTS: It was verified that the majority of the adolescents presented unfavorable AFSA, being these behaviors directly associated to: age of 15/16 and 17 years (OR=0.59; OR=0.47); lower secondary education (OR=2.03); adolescent's head of family having low education (OR=2.00); to live with the partner (OR=2.77); race / color black (OR=2.04) and brown (OR=1.88); and lower family income (OR=2.50). CONCLUSION: Adolescents with lower socioeconomic status are more likely to have unfavorable attitudes towards their own sexuality.


INTRODUÇÃO: Atitudes Face à Sexualidade em Adolescentes (AFSA) são construídas conforme as experiências vivenciadas e os diferentes contextos sociais. OBJETIVO: Analisar as atitudes diante da própria sexualidade, de acordo com fatores socioeconômicos em adolescentes. MÉTODO: Estudo transversal de base escolar foi realizado com 2.292 adolescentes matriculados no ensino médio, em 54 escolas, por meio de entrevistas utilizando o instrumento AFSA, com quatro dimensões: Permissividade, Comunhão, Instrumentalidade e Práticas Sexuais. Em seguida, a atitude de cada adolescente foi classificada em: desfavorável, indiferente e favorável. Foram usados os testes Qui-quadrado de Pearson e Regressão Logística Multinomial nas análises estatísticas. RESULTADOS: Verificou-se que a maior parte dos adolescentes apresentou AFSA desfavorável, sendo tais comportamentos diretamente associados a: idade de 15/16 e 17 anos (OR=0,59; OR=0,47); menor série do ensino médio (OR=2,03); chefe da família do adolescente ter baixa escolaridade (OR=2,00); conviver com o companheiro (OR=2,77); raça/cor preta (OR=2,04) e parda (OR=1,88); e menor renda familiar (OR=2,50). CONCLUSÃO: Adolescentes com menor nível socioeconômico possuem maior chance de apresentarem atitudes desfavoráveis face à própria sexualidade.


Assuntos
Educação Sexual , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Família , Adolescente , Sexualidade , Ensino Fundamental e Médio , Saúde do Adolescente , Sexo sem Proteção , Escolaridade
3.
Rev. baiana saúde pública ; 43(3): 627-640, 20190303.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1253055

RESUMO

Este estudo analisa as causas da mortalidade e a distribuição espacial dos óbitos ocorridos por doença falciforme (DF) no estado do Espírito Santo (ES), Brasil, entre os nascidos vivos (NV) durante o período de 2001 a 2013. Trata-se de um estudo epidemiológico de análise de dados secundários, extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Programa de Triagem Neonatal do ES (PTN-ES) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). No período, foram registrados 649.187 NV, dos quais 86,3% foram testados pelo PTN. Dentre esses, 339 foram positivos para DF, com um coeficiente de incidência de 60,5/100 mil NV. Desses, 59,3% apresentaram genótipo HbFS, e 29,2% HbFSC. Foram identificados 31 óbitos no SIM, sendo 83,9% por DF e agravos relacionados e 16,1% sem DF declarada como causa de morte, porém ocorridos em crianças que haviam sido diagnosticadas com DF pelo PTN. A taxa de mortalidade total por DF foi de 4,8/100 mil NV, sendo 4,6 vezes maior entre as crianças não testadas pelo PTN em comparação àquelas que foram testadas, com taxas de 14,6/100 mil e 3,2/100 mil, respectivamente. Os maiores índices de óbito foram registrados nas áreas metropolitanas e litorânea do estado, sendo 64,5% do sexo masculino e 58,1% com idade entre 1 e 5 anos. Apesar da cobertura do PTN-ES estar acima da média nacional, houve uma lacuna de cerca de 14% na triagem dos NV, com taxas mais elevadas de óbito entre as crianças que não foram testadas. Tais achados enfatizam a importância da triagem neonatal para melhor sobrevida dos afetados pela DF.


This epidemiological study analyzes the causes and statistics of deaths for sickle cell disease (SCD) among live births (LB) in the state of Espírito Santo, Brazil, between 2001 and 2013. The study examined secondary data from the Brazilian Information Systems of Mortality (SIM), the Neonatal Screening Program of Espírito Santo (PTN/ES) and the Live Birth Information System (SINASC). The database recorded 649.187 live births, from which 86.3% were tested by PTN. Among the infants tested, 339 were positive for SCD, accounting for 60.5/100.000 live births. Amid this number, 59.3% presented genotype HbFS and 29.2% HbFSC. 31 deaths were identified at SIM, 83.9% due to SCD and 16.1% were not considered SCD, although they had been diagnosed with SCD by PTN. The total mortality rate due to SCD was of 4.8/100.000 infants, which is 6 times higher among children not tested by PTN when compared with those who were tested, with rates of 14.6/100.000 and 3.2/100.000, respectively. The highest incidences of mortality were recorded in the metropolitan and coast areas of the state, where 64.5% were boys and 58.1% were aged 1 to 5. Although PTN/ES coverage is considered greater than the national average, a gap of about 14% was found in the SCD screening, with a higher mortality rate amid children not tested. Such findings emphasize the importance of neonatal screening to improve the survival of those affected by SCD.


El presente estudio analiza las causas de la mortalidad y la distribución espacial de las muertes ocurridas por enfermedad falciforme en el estado de Espírito Santo (ES) entre los nacidos vivos (NV) durante el período 2001 a 2013. Este es un estudio epidemiológico de análisis de datos secundarios extraídos del Sistema de Información de Mortalidad (SIM), del Programa de Clasificación Neonatal del ES (PTN/ES) y del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC). Se registraron en el período 649.187 NV, de los cuales el 86,3% fue probado por el PTN. De estos, 339 fueron positivos para DF, con un coeficiente de incidencia de 60,5/100 mil NV. Entre ellos, el 59,3% presentó genotipo HbFS y el 29,2% HbFSC. Se identificó 31 muertes en el SIM, siendo un 83,9% por DF y agravios relacionados y un 16,1% sin DF declarada como causa de muerte, pero ocurridos en niños que habían sido diagnosticados con DF por el PTN. La tasa de mortalidad total por DF fue de 4,8/100 mil NV, siendo 4,6 veces mayor entre los niños no probados por el PTN en comparación a aquellos que fueron probados, con tasas de 14,6/100 mil y 3,2/100 mil, respectivamente. Los mayores índices de defunción fueron registrados en las áreas metropolitanas y litorales del estado, siendo el 64,5% del sexo masculino y el 58,1% con edad entre 1 y 5 años. Aunque la cobertura del PTN/ES está por encima de la media nacional, hubo una laguna de alrededor del 14% en la clasificación de los NV, con tasas más altas de defunción entre los niños que no se probaron. Estos hallazgos enfatizan la importancia del tamizaje neonatal para una mejor sobrevida de los afectados por la DF.


Assuntos
Humanos , Criança , Sistemas de Informação , Estudos Epidemiológicos , Criança , Mortalidade , Anemia Falciforme
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(5): e00093718, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001665

RESUMO

Resumo: O objetivo foi avaliar o efeito da exposição e do tempo de exposição ao aleitamento materno na ocorrência de transtornos mentais comuns (TMC) entre adolescentes escolares brasileiros. Este trabalho analisou dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), avaliando aqueles que tiveram o questionário referente ao aleitamento materno respondido pelos pais ou responsáveis. A presença de TMC foi identificada pelo General Health Questionnaire, versão 12 itens (GHQ-12), considerando-se dois pontos de corte (escores ≥ 3 e ≥ 5). As associações foram testadas em análises bivariadas e por meio de modelos de regressão logística múltipla, com ajustes por variáveis potenciais de confusão. Dentre os 41.723 adolescentes avaliados, a maioria foi composta por estudantes do sexo feminino (54,6%), que tinham idades entre 12 e 15 anos (71%), estudavam em escolas públicas (83,1%), residiam na Região Sudeste (51,9%) e eram das classes econômicas B (53,8%) e C (34,1%). Cerca de metade das mães dos adolescentes não tinha o ensino médio completo (51,7%). O grupo de adolescentes com mais de seis meses de aleitamento materno (51,8%) apresentou uma menor prevalência de TMC para os dois pontos de corte do GHQ-12 avaliados, quando comparado com o grupo que não recebeu aleitamento materno ou que o recebeu por período ≤ 1 mês (RI = 0,82; IC95%:0,69-0,97 e RI = 0,74; IC95%: 0,59-0,91 para 3 e 5 pontos, respectivamente). O aleitamento materno prolongado parece desempenhar um papel protetor para a ocorrência de TMC na adolescência.


Abstract: This article sought to evaluate the effect of exposure, and exposure time, to breastfeeding on the occurrence of common mental disorders (CMD) among Brazilian adolescents enrolled in school. This study analyzed data from the Study of Cardiovascular Risk in Adolescents (ERICA), evaluating those whose questionnaire regarding breastfeeding had been filled out by parents or guardians. The presence of CMD was identified using the General Health Questionnaire, version 12 items (GHQ-12), and we considered two cutoff points (scores ≥ 3 and ≥ 5). We tested the associations in bivariate analyses and through multiple logistical regression models, adjusting for potential confounding variables. Of the 41,723 adolescents we evaluated, most were students of the female sex (54.6%), aged between 12 and 15 years (71%), attended public schools (83.1%), resided in the Southeastern region (51.9%) and belonged to the economic classes B (53.8%) and C (34.1%). Around half of the adolescents' mothers had not completed their secondary education (51.7%). The group of adolescents who were breastfed for more than six months (51.8%) had a lower CMD prevalence for both GHQ-12 cutoff points, when compared with the group who were not breastfed or who were breastfed for ≤ 1 month (IR = 0.82; 95%CI: 0.69-0.97 and IR = 0.74; 95%CI: 0.59-0.91 for 3 and 5 points, respectively). Prolonged breastfeeding seems to play a protective role on the occurrence of CMD in adolescence.


Resumen: El objetivo fue evaluar el efecto de la exposición y del tiempo de exposición a la lactancia materna en la ocurrencia de trastornos mentales comunes (TMC) entre adolescentes escolares brasileñas. Este trabajo analizó datos del Estudio de Riesgos Cardiovasculares en Adolescentes (ERICA), evaluando aquellos, cuyo cuestionario -referente a la lactancia materna- había sido respondido por los padres o responsables legales. La presencia de TMC fue identificada por el General Health Questionnaire, versión 12 ítems (GHQ-12), considerándose dos puntos de corte (puntuaciones ≥ 3 y ≥ 5). Las asociaciones fueron probadas en análisis bivariados, y a través de modelos de regresión logística múltiple, con ajustes por variables potenciales de confusión. Entre los 41.723 adolescentes evaluados, la mayoría estuvo compuesta por estudiantes que eran del sexo femenino (54,6%), que tenían una edad entre 12 y 15 años (71%), estudiaban en escuelas públicas (83,1%), residían en la región Sudeste (51,9%) y eran de las clases económicas B (53,8%) y C (34,1%). Cerca de la mitad de las madres de los adolescentes no contaba con la enseñanza media completa (51,7%). El grupo de adolescentes con más de seis meses de lactancia materna (51,8%) presentó una menor prevalencia de TMC para los dos puntos de corte del GHQ-12 evaluados, cuando se comparan con el grupo que no recibió lactancia materna o que la recibió durante un período ≤ 1 mes (RI = 0,82; IC95%: 0,69-0,97 y RI = 0,74 y IC95%: 0,59-0,91 para 3 y 5 puntos, respectivamente). La lactancia materna prolongada parece desempeñar un papel protector para la ocurrencia de TMC en la adolescencia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/prevenção & controle , Transtornos de Ansiedade/etiologia , Transtornos de Ansiedade/prevenção & controle , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Saúde do Adolescente , Transtorno Depressivo/etiologia , Transtorno Depressivo/prevenção & controle , Transtornos Mentais/etiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00024317, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952388

RESUMO

Very little is known about the association between objective indicators of socioeconomic position in childhood and adolescence and low subjective social status in adult life, after adjusting for adult socioeconomic position. We used baseline data (2008-2010) from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), a multicenter cohort study of 15,105 civil servants from six Brazilian states. Subjective social status was measured using the The MacArthur Scale of Subjective Social Status, which represents social hierarchy in the form of a 10-rung ladder with the top rung representing the highest subjective social status. Participants who chose the bottom four rungs in the ladder were assigned to the low subjective social status category. The following socioeconomic position indicators were investigated: childhood (maternal education), adolescence (occupational social class of the household head; participant's occupational social class of first job; nature of occupation of household head; participant's nature of occupation of first job), and adulthood (participant's occupational social class, nature of occupation and education). The associations between low subjective social status and socioeconomic position were determined using multiple logistic regression, after adjusting for sociodemographic factors and socioeconomic position indicators from other stages of life. After adjustments, low socioeconomic position in childhood, adolescence and adulthood remained significantly associated with low subjective social status in adulthood with dose-response gradients. The magnitude of these associations was stronger for intra-individual than for intergenerational socioeconomic positions. Results suggest that subjective social status in adulthood is the result of a complex developmental process of acquiring socioeconomic self-perception, which is intrinsic to subjective social status and includes current and past, individual and family household experiences.


Pouco se sabe sobre a associação entre indicadores de posição socioeconômica na infância e adolescência e baixo status social subjetivo na idade adulta, depois de ajustar para posição socioeconômica na idade adulta. Usamos dados de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), um estudo de coorte multicêntrico de 15.105 servidores públicos de seis estados brasileiros. O status social subjetivo foi medido com a Escala de MacArthur do Status Social Subjetivo, que representa a hierarquia social como uma escada de 10 degraus, onde o degrau mais alto representa o status social subjetivo mais alto. Os participantes que escolheram os quatro degraus inferiores foram alocados à categoria de status social subjetivo baixo. Foram investigados os seguintes indicadores de posição socioeconômica: infância (escolaridade materna), adolescência (classe social ocupacional do chefe de família; classe social ocupacional do participante no primeiro emprego; natureza da ocupação do chefe de família; natureza da ocupação do participante no primeiro emprego) e vida adulta (classe social ocupacional, natureza da ocupação e escolaridade do participante). A regressão logística múltipla foi usada para estimar as associações entre status social subjetivo baixo e posição socioeconômica, depois de ajustar para fatores sociodemográficos e indicadores de posição socioeconômica em outras fases da vida. Depois dos ajustes, os indicadores de posição socioeconômica baixa na infância, adolescência e idade adulta permaneceram associados significativamente com status social subjetivo baixo na idade adulta, com gradientes dose-resposta. A magnitude dessas associações foi maior para a posição socioeconômica intra-indivíduo do que para a posição socioeconômica intergeracional. Os achados indicam que o status social subjetivo na idade adulta resulta de um processo complexo de desenvolvimento da auto-percepção socioeconômica, intrínseco ao status social subjetivo e que inclui experiências atuais e passadas, individuais e familiares.


Se sabe muy poco sobre la asociación entre los indicadores objetivos de la posición socioeconómica durante la infancia y adolescencia y el bajo estatus social subjetivo en la etapa adulta, después de ajustar por la posición socioeconómica para adultos. Se usaron datos de la línea de base (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud en Adultos (ELSA-Brasil), un estudio de cohorte multicéntrico con 15.105 empleados públicos, procedentes de seis estados brasileños. El estatus social subjetivo se midió usando la Escala de MacArthur del Estatus Social Subjetivo, que representa la jerarquía social como una escalera con 10 peldaños, donde el peldaño superior representa el estatus social subjetivo más alto. Los participantes que eligieron los cuatro escalones inferiores de la escalera fueron asignados a la categoría baja de estatus social subjetivo. Se investigaron los siguientes indicadores del contexto socioeconómico: infancia (educación materna), adolescencia (clase social ocupacional del cabeza de familia; la clase social ocupacional del primer trabajo de los participantes; naturaleza de la ocupación del cabeza de familia; naturaleza de la ocupación del primer trabajo de los participantes), y etapa adulta (clase social ocupacional de los participantes, naturaleza de la ocupación y educación). Las asociaciones entre un bajo estatus social subjetivo y el contexto socioeconómico se determinaron usando regresión múltiple logística, tras ajustarla para factores sociodemográficos e indicadores de la posición socioeconómica de otras fases de la vida. Tras los ajustes, un bajo contexto socioeconómico en la infancia, adolescencia y etapa adulta permaneció significativamente asociado con un bajo estatus social subjetivo en la etapa adulta con gradientes dosis-respuesta. La magnitud de estas asociaciones fue más fuerte para posición socioeconómico intra-individual que para el intergeneracional. Los resultados sugieren que el estatus social subjetivo en la etapa adulta es el resultado de un complejo proceso de desarrollo, donde se adquiere una autopercepción socioeconómica, que es intrínseca al estatus social subjetivo e incluye presente y pasado, así como experiencias individuales y familiares en el hogar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Classe Social , Nível de Saúde , Estágios do Ciclo de Vida , Ocupações , Fatores Socioeconômicos , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Modelos Logísticos , Escolaridade
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(9): e00154116, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889759

RESUMO

Abstract: Mental disorders are associated with employment status as significant predictors and as consequences of unemployment and early retirement. This study describes the estimates and associations of 12-month DSM-IV prevalence rates of mental disorders and use of health services with employment status by gender in the São Paulo Metropolitan Area, Brazil. Data from the São Paulo Megacity Mental Health Survey was analyzed (n = 5,037). This is a population-based study assessing the prevalence and determinants of mental disorders among adults, using the Composite International Diagnostic Interview. The associations were estimated by odds ratios obtained through binomial and multinomial logistic regression. This study demonstrates that having mental disorders, especially mood disorders, is associated with being inactive or unemployed among men and inactive among women, but only having a substance use disorder is associated with being unemployed among women. Among those with mental disorders, seeking health care services is less frequent within unemployed.


Resumo: Os transtornos mentais estão associados à situação laboral enquanto preditores significativos e consequências do desemprego e da aposentadoria precoce. Este estudo estima as taxas de prevalência de transtornos mentais nos últimos 12 meses de acordo com o DSM-IV, além do uso de serviços de saúde e as associações com situação laboral de acordo com gênero na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Foram analisados dados do São Paulo Megacity Mental Health Survey (n = 5.037), um estudo populacional que avalia a prevalência e determinantes dos transtornos mentais entre adultos, usando a Composite International Diagnostic Interview. As associações foram estimadas através de razões de prevalência, obtidas por regressão logística binomial e multinomial. O estudo mostra que os transtornos mentais, especialmente transtornos de humor estão associados à inatividade ou ao desemprego entre os homens e à inatividade entre as mulheres, com exceção aos transtornos devido ao uso de substâncias psicoativas que também estão associados ao desemprego em as mulheres. Entre os portadores de transtornos mentais, a busca de serviços de saúde é menos frequente entre os desempregados.


Resumen: Los trastornos mentales están asociados a la situación laboral, como predictores significativos por las consecuencias que provocan el desempleo y la jubilación precoz. Este estudio estima las tasas de prevalencia de trastornos mentales en 12 meses, de acuerdo con el DSM-IV, además del uso de servicios de salud y las asociaciones existentes con la situación laboral, de acuerdo con el género en el área metropolitana de São Paulo, Brasil. Se analizaron los datos del São Paulo Megacity Mental Health Survey (n = 5.037), un estudio poblacional que evalúa la prevalencia y determinantes de los trastornos mentales entre adultos, usando la Composite International Diagnostic Interview. Las asociaciones se estimaron con razones de prevalencia, obtenidas por la regresión logística binomial y multinomial. El estudio muestra que los trastornos mentales, especialmente los trastornos de humor, están asociados a la inactividad o al desempleo en hombres y a la inactividad en mujeres, pero que sólo el trastorno de consumo de sustancias está asociado al desempleo en mujeres. Entre los portadores de trastornos mentales, la búsqueda de servicios de salud es menos frecuente entre los desempleados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Emprego/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , População Urbana , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Prevalência , Inquéritos Epidemiológicos , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
7.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903239

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify the prevalence of 12-month self-reported pain and chronic pain in a general population and to describe their clinical profile to assess if chronic pain is associated with 12-month mental disorders. METHODS The data used comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey, a population-based study assessing adult (≥ 18 years) residents of the São Paulo metropolitan area, Brazil. We have assessed the respondents (n = 5,037) using the Composite International Diagnostic Interview (CIDI 3.0), with a global response rate of 81.3%. Descriptive analyses have been performed, and crude and adjusted odds ratios (OR) have been calculated with logistic and multinomial regression and presented with respective 95% confidence intervals (95%CI). RESULTS The prevalence of pain and chronic pain in the past 12 months were 52.6% (95%CI 50.3-54.8) and 31.0% (95%CI 29.2-32.7), respectively. Joints (16.5%, 95%CI 15.4-17.5) and back or neck (15.5%, 95%CI 14.2-16.9) were the most frequently reported anatomical sites of chronic pain. On a 10-point analogue scale, the mean intensity of the worst pain was 7.7 (95%CI 7.4-7.8), and the mean average pain was 5.5 (95%CI 5.2-5.6); the mean treatment response was 6.3 (95%CI 6.0-6.6). Mean pain duration was 16.1 (95%CI 15.6-17.0) days a month and 132 (95%CI 126-144) minutes a day. Chronic pain was associated with 12-month DSM-IV mental disorders (OR = 2.7, 95%CI 2.3-3.3), anxiety disorders (OR = 2.1, 95%CI 1.9-3.0), and mood disorders (OR = 3.3, 95%CI 2.4-4.1). CONCLUSIONS A high prevalence of chronic pain in multiple sites is observed among the general adult population, and associations between chronic pain and mental disorders are frequent.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Dor Crônica/psicologia , Dor Crônica/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Fatores Sexuais , Prevalência , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
8.
Rev. saúde pública ; 49: 1-12, 27/02/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-742288

RESUMO

OBJECTIVE To evaluate the individual and contextual determinants of the use of health care services in the metropolitan region of Sao Paulo. METHODS Data from the Sao Paulo Megacity study – the Brazilian version of the World Mental Health Survey multicenter study – were used. A total of 3,588 adults living in 69 neighborhoods in the metropolitan region of Sao Paulo, SP, Southeastern Brazil, including 38 municipalities and 31 neighboring districts, were selected using multistratified sampling of the non-institutionalized population. Multilevel Bayesian logistic models were adjusted to identify the individual and contextual determinants of the use of health care services in the past 12 months and presence of a regular physician for routine care. RESULTS The contextual characteristics of the place of residence (income inequality, violence, and median income) showed no significant correlation (p > 0.05) with the use of health care services or with the presence of a regular physician for routine care. The only exception was the negative correlation between living in areas with high income inequality and presence of a regular physician (OR: 0.77; 95%CI 0.60;0.99) after controlling for individual characteristics. The study revealed a strong and consistent correlation between individual characteristics (mainly education and possession of health insurance), use of health care services, and presence of a regular physician. Presence of chronic and mental illnesses was strongly correlated with the use of health care services in the past year (regardless of the individual characteristics) but not with the presence of a regular physician. CONCLUSIONS Individual characteristics including higher education and possession of health insurance were important determinants of the use of health care services in the metropolitan area of Sao Paulo. A better understanding of these determinants is essential for the development of public policies ...


OBJETIVO Analisar os determinantes individuais e contextuais do uso de serviços de saúde na Região Metropolitana de São Paulo. MÉTODOS Foram utilizados os dados do estudo São Paulo Megacity, a versão brasileira da pesquisa multicêntrica World Mental Health Survey. Foram analisados 3.588 indivíduos adultos residentes em 69 áreas da Região Metropolitana de São Paulo, SP (38 municípios adjacentes e 31 subprefeituras do município de São Paulo), selecionados por meio de amostragem multiestratificada da população não institucionalizada. Foram ajustados modelos multinível logísticos Bayesianos para identificar os determinantes individuais e contextuais do uso de serviços de saúde nos últimos 12 meses e a presença de médico de referência para cuidados de rotina. RESULTADOS As características contextuais do local de residência (desigualdade de renda, violência e renda mediana) não apresentaram associação significativa (p > 0,05) com o uso de serviços ou com a presença de médico de referência para cuidados de rotina. A única exceção foi a associação negativa entre residir em uma área com alta desigualdade de renda e a presença de médico de referência (OR 0,77; IC95% 0,60;0,99) após controle das características individuais. O estudo apontou uma forte e consistente associação entre algumas características individuais (principalmente escolaridade e presença de plano de saúde) com o uso de serviços de saúde e ter médico de referência. A presença de doenças crônicas e mentais associou-se fortemente com o uso de serviços no último ano (independentemente de características individuais), mas não com a presença de médico de referência. CONCLUSÕES Características individuais como maior escolaridade e ter plano de saúde foram determinantes importantes do uso de serviços de saúde na Região Metropolitana de São Paulo. A melhor compreensão desses determinantes é necessária para o desenvolvimento de políticas públicas que permitam o uso equitativo dos serviços ...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Teorema de Bayes , Acesso aos Serviços de Saúde , Programas Nacionais de Saúde
9.
Clinics ; 68(11): 1392-1399, 1jan. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-690632

RESUMO

OBJECTIVES: To investigate the relative importance of common physical and mental disorders with regard to the number of days out-of-role (DOR; number of days for which a person is completely unable to work or carry out normal activities because of health problems) in a population-based sample of adults in the São Paulo Metropolitan Area, Brazil. METHODS: The São Paulo Megacity Mental Health Survey was administered during face-to-face interviews with 2,942 adult household residents. The presence of 8 chronic physical disorders and 3 classes of mental disorders (mood, anxiety, and substance use disorders) was assessed for the previous year along with the number of days in the previous month for which each respondent was completely unable to work or carry out normal daily activities due to health problems. Using multiple regression analysis, we examined the associations of the disorders and their comorbidities with the number of days out-of-role while controlling for socio-demographic variables. Both individual-level and population-level associations were assessed. RESULTS: A total of 13.1% of the respondents reported 1 or more days out-of-role in the previous month, with an annual median of 41.4 days out-of-role. The disorders considered in this study accounted for 71.7% of all DOR; the disorders that caused the greatest number of DOR at the individual-level were digestive (22.6), mood (19.9), substance use (15.0), chronic pain (16.5), and anxiety (14.0) disorders. The disorders associated with the highest population-attributable DOR were chronic pain (35.2%), mood (16.5%), and anxiety (15.0%) disorders. CONCLUSIONS: Because pain, anxiety, and mood disorders have high effects at both the individual and societal levels, targeted interventions to reduce the impairments associated with these disorders have the highest potential to reduce the societal burdens of chronic illness in the São Paulo Metropolitan Area. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Absenteísmo , Atividades Cotidianas , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Comorbidade , Dor Crônica/epidemiologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , População Urbana/estatística & dados numéricos , Organização Mundial da Saúde
10.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 35(2): 115-125, April-June 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-680888

RESUMO

Objective: To assess prevalence and correlates of family caregiver burdens associated with mental and physical conditions worldwide. Methods: Cross-sectional community surveys asked 43,732 adults residing in 19 countries of the WHO World Mental Health (WMH) Surveys about chronic physical and mental health conditions of first-degree relatives and associated objective (time, financial) and subjective (distress, embarrassment) burdens. Magnitudes and associations of burden are examined by kinship status and family health problem; population-level estimates are provided. Results: Among the 18.9-40.3% of respondents in high, upper-middle, and low/lower-middle income countries with first-degree relatives having serious health problems, 39.0-39.6% reported burden. Among those, 22.9-31.1% devoted time, 10.6-18.8% had financial burden, 23.3-27.1% reported psychological distress, and 6.0-17.2% embarrassment. Mean caregiving hours/week was 12.9-16.5 (83.7-147.9 hours/week/100 people aged 18+). Mean financial burden was 15.1% of median family income in high, 32.2% in upper-middle, and 44.1% in low/lower-middle income countries. A higher burden was reported by women than men, and for care of parents, spouses, and children than siblings. Conclusions: The uncompensated labor of family caregivers is associated with substantial objective and subjective burden worldwide. Given the growing public health importance of the family caregiving system, it is vital to develop effective interventions that support family caregivers. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Cuidadores/psicologia , Efeitos Psicossociais da Doença , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Família/psicologia , Transtornos Mentais/enfermagem , Estudos Transversais , Transtornos Mentais/epidemiologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Medição de Risco , Fatores de Tempo , Organização Mundial da Saúde
11.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 34(3): 249-260, Oct. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-656143

RESUMO

OBJECTIVES: To estimate prevalence, age-of-onset, gender distribution and identify correlates of lifetime psychiatric disorders in the São Paulo Metropolitan Area (SPMA). METHODS: The São Paulo Megacity Mental Health Survey assessed psychiatric disorders on a probabilistic sample of 5,037 adult residents in the SPMA, using the World Mental Health Survey Version of the Composite International Diagnostic Interview. Response rate was 81.3%. RESULTS: Lifetime prevalence for any disorder was 44.8%; estimated risk at age 75 was 57.7%; comorbidity was frequent. Major depression, specific phobias and alcohol abuse were the most prevalent across disorders; anxiety disorders were the most frequent class. Early age-of-onset for phobic and impulse-control disorders and later age-of-onset for mood disorders were observed. Women were more likely to have anxiety and mood disorders, whereas men, substance use disorders. Apart from conduct disorders, more frequent in men, there were no gender differences in impulse-control disorders. There was a consistent trend of higher prevalence in the youngest cohorts. Low education level was associated to substance use disorders. CONCLUSIONS: Psychiatric disorders are highly prevalent among the general adult population in the SPMA, with frequent comorbidity, early age-of-onset for most disorders, and younger cohorts presenting higher rates of morbidity. Such scenario calls for vigorous public health action.


OBJETIVOS: Estimar a prevalência, idade de início, distribuição por sexo e idade e identifica fatores correlacionados à morbidade psiquiátrica na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). MÉTODOS: O Estudo Epidemiológico de Transtornos Mentais São Paulo Megacity avaliou transtornos psiquiátricos em uma amostra probabilística composta por 5.037 adultos (18+) residentes na RMSP, utilizando o Composite International Diagnostic Interview, versão World Mental Health Survey. A taxa global de resposta foi de 81,3%. RESULTADOS: A prevalência de pelo menos um transtorno mental ao longo da vida foi de 44,8% e o risco estimado aos 75 anos de idade foi de 57,7%; comorbidade ocorreu com frequência. Depressão maior, fobias específicas e abuso de álcool foram os transtornos mais prevalentes; transtornos de ansiedade foi a classe de transtornos mais frequente. Fobias específicas e transtornos do controle de impulsos tiveram idade de início precoce, enquanto transtornos do humor tiveram início mais tardiamente. Mulheres apresentaram maior risco para transtornos do humor e de ansiedade, e homens para transtornos decorrentes do uso de álcool e drogas. Com exceção de transtornos da conduta, que foram mais frequentes em homens, não se observou diferenças de gênero na distribuição de transtornos do controle de impulso. Observou-se uma tendência consistente entre os diferentes transtornos de maiores taxas de morbidade nas coortes mais jovens. Baixa escolaridade mostrou-se associada a transtornos decorrentes do uso de álcool e drogas. CONCLUSÃO: Transtornos psiquiátricos na população geral adulta da RMSP são altamente prevalentes, com comorbidade frequente, idade de início precoce na maior parte dos transtornos avaliados, e taxas mais elevadas nas coortes mais jovens. Tal cenário suscita ações vigorosas de saúde pública.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/epidemiologia , Distribuição por Idade , Idade de Início , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Métodos Epidemiológicos , Transtornos Mentais/diagnóstico , Distribuição por Sexo
12.
Clinics ; 67(3): 205-212, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-623092

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate drinking patterns and gender differences in alcohol-related problems in a Brazilian population, with an emphasis on the frequency of heavy drinking. METHODS: A cross-sectional study was conducted with a probability adult household sample (n = 1,464) in the city of São Paulo, Brazil. Alcohol intake and ICD-10 psychopathology diagnoses were assessed with the Composite International Diagnostic Interview 1.1. The analyses focused on the prevalence and determinants of 12-month nonheavy drinking, heavy episodic drinking (4-5 drinks per occasion), and heavy and frequent drinking (heavy drinking at least 3 times/week), as well as associated alcohol-related problems according to drinking patterns and gender. RESULTS: Nearly 22% (32.4% women, 8.7% men) of the subjects were lifetime abstainers, 60.3% were non-heavy drinkers, and 17.5% reported heavy drinking in a 12-month period (26.3% men, 10.9% women). Subjects with the highest frequency of heavy drinking reported the most problems. Among subjects who did not engage in heavy drinking, men reported more problems than did women. A gender convergence in the amount of problems was observed when considering heavy drinking patterns. Heavy and frequent drinkers were twice as likely as abstainers to present lifetime depressive disorders. Lifetime nicotine dependence was associated with all drinking patterns. Heavy and frequent drinking was not restricted to young ages. CONCLUSIONS: Heavy and frequent episodic drinking was strongly associated with problems in a community sample from the largest city in Latin America. Prevention policies should target this drinking pattern, independent of age or gender. These findings warrant continued research on risky drinking behavior, particularly among persistent heavy drinkers at the non-dependent level.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/epidemiologia , Fatores Sexuais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Amostragem , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
13.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 31(4): 375-386, Dec. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-536749

RESUMO

The São Paulo Megacity Mental Health Survey is a population-based cross-sectional survey of psychiatric morbidity, assessing a probabilistic sample of household residents in the São Paulo Metropolitan Area, aged 18 years and over. Respondents were selected from a stratified multistage clustered area probability sample of households, covering all 39 municipalities, without replacement. Respondents were assessed using the World Mental Health Survey version of the World Health Organization Composite International Diagnostic Interview (WMH-CIDI), which was translated and adapted into the Brazilian-Portuguese language. Data was collected between May 2005 and April 2007 by trained lay interviewers. The World Mental Health Survey version of the Composite International Diagnostic Interview comprises clinical and non-clinical sections, arranged as Part I and Part II, producing diagnoses according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition, and the International Classification of Diseases - 10th Revision. Mood, anxiety, impulse-control and substance use disorders, and suicide-related behavior, considered core disorders, as well as socio-demographic information, were assessed in all respondents. Non-clinical modules and non-core clinical sections (obsessive-compulsive disorder, post-traumatic stress disorder, gambling, eating disorders, neurasthenia, pre-menstrual disorders, psychotic symptoms and personality traits) were assessed in a sub-sample (2,942 respondents), composed by all respondents with at least one core disorder and a 25 percent random sample of those who were non-cases. A total of 5,037 individuals were interviewed, with a global response rate of 81.3 percent. Saliva samples were collected from 1,801 respondents, with DNA extracted stored pending further investigations.


O Estudo Epidemiológico dos Transtornos Mentais São Paulo Megacity é um estudo de corte transversal de base populacional avaliando a morbidade psiquiátrica em uma amostra probabilística da população geral residente na Região Metropolitana de São Paulo, com 18 anos ou mais. Respondentes foram selecionados através de um processo probabilístico multiestratificado de domicílios, cobrindo os 39 municípios, sem substituição. Respondentes foram avaliados usando a versão desenvolvida para o Estudo Mundial de Saúde Mental (World Mental Health Survey) do Composite International Diagnostic Interview da Organização Mundial da Saúde, que foi traduzido e adaptado para o Português vigente no Brasil. A coleta de dados ocorreu entre maio/2005 e abril/2007, por entrevistadores treinados. O WMH-CIDI é composto por seções clínicas e não-clínicas, dispostas em duas partes, gerando diagnósticos de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatísticos de Doenças Mentais - Quarta Edição e a Classificação Internacional de Doenças - 10ª Revisão. Todos os respondentes receberam os módulos de avaliação de transtornos do humor, de ansiedade, do controle de impulsos, decorrentes do uso de substâncias psicoativas e comportamento suicida, considerados transtornos nucleares, assim como foram coletados dados sociodemográficos. Módulos não-clínicos e clínicos complementares (transtornos obsessivo-compulsivos, estresse pós-traumático, jogo patológico, alimentares, pré-menstruais, neurastenia, sintomas psicóticos e rastreio de personalidade) foram aplicados àqueles que tiveram pelo menos um dos transtornos nucleares e a uma amostra aleatória de 25 por cento dos negativos (2.942 respondentes). Um total de 5.037 indivíduos foi entrevistado, com uma taxa global de resposta de 81,3 por cento. Amostras de saliva foram coletadas de 1.801 respondentes, com extração de DNA e armazenamento para investigação futura.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Transtornos Mentais/epidemiologia , Vigilância da População/métodos , Brasil/epidemiologia , Cidades/epidemiologia , Estudos de Coortes , Estudos Transversais , Coleta de Dados , Transtornos Mentais/classificação , Transtornos Mentais/diagnóstico , População Urbana
14.
Rev. saúde pública ; 38(2): 255-260, abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358001

RESUMO

OBJETIVO: Identificar o perfil sociodemográfico e as condições de saúde das mulheres encarceradas em penitenciária feminina. MÉTODOS: Foi realizado estudo descritivo de março a setembro de 1997, em penitenciária feminina do Estado do Espírito Santo. Todas as presidiárias foram convidadas a participar da pesquisa. Participaram 121 mulheres com idade superior a 18 anos, avaliadas por meio de entrevista aplicada, explorando informações sociodemográficas, clínicas e criminais, registradas em questionário estruturado, seguida de exame clínico-ginecológico. RESULTADOS: Um total de 121 mulheres foram incluídas. A média de idade das participantes foi de 30,2 anos (DP 8,98) e de escolaridade, 4,8 anos (DP 3,50). Todas já haviam tido atividade sexual pregressa; a idade média do primeiro coito foi de 15,2 anos (DP 2,55), variando de nove a 27 anos; e 28 por cento apresentavam história de doença sexualmente transmissível (DST). Doze (9,9 por cento) mulheres estavam grávidas no momento da entrevista. História de gravidez na adolescência foi freqüente. A maioria não adotava nenhum método contraceptivo e nem fazia uso de preservativos. Laqueadura tubária foi observada em 19,8 por cento e citologia cervical anormal em 26,9 por cento. CONCLUSÕES: O conhecimento sobre problemas de saúde existentes dentro do sistema carcerário pode contribuir para fortalecer e ampliar o papel de reabilitação que lhe é conferido. Entretanto, somente a cooperação entre os órgãos de saúde pública e o sistema penitenciário pode produzir resultados eficientes.


Assuntos
Prisões , Saúde da Mulher , Nível de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Sexualidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA